Pensamos muito antes de emitir nossa opinião neste espaço. Não é de hoje que a educação no Brasil é mercantilizada e elitizada, funcionando mais como instrumento de distinção social do que de transformação.

Grandes conglomerados oferecem educação defasada aos mais pobres, enquanto universidades públicas, mesmo com cotas, não conseguem suprir a enorme demanda. As federais estão sucateadas, e estaduais, como as paulistas, enfrentam ataques de interesses privados.

O ensino básico segue defasado, com professores mal pagos e desmotivados. Enquanto a educação for prioridade apenas em período eleitoral, nosso país dependerá de outros e jamais alcançará seu potencial. A verdadeira educação liberta — e liberdade, em um país historicamente aprisionado, é vista como heresia.